Além da simpatia do povo russo, da organização de um país com governo forte e autoritário, da limpeza nas ruas, da excelência no transporte coletivo, da segurança pública, dos belos estádios e da alegria da Copa, a Rússia apresentou mais uma atração que veio para ficar: o VAR – sigla em inglês para video assistant referee, ou árbitro assistente de vídeo.
Há um bom tempo que jogadores, treinadores, torcedores, dirigentes e jornalistas clamavam pela utilização dos modernos recursos tecnológicos para dirimir dúvidas durante os jogos.
Fonte de intermináveis polêmicas a arbitragem sempre esteve no centro das principais questões do esporte mais popular do planeta.
No passado entraram para o folclore os erros, intencionais ou não, de apitadores que decidiram partidas e, sobretudo, finais de campeonato. Terminada a refrega iniciava-se o terceiro tempo com as discussões e comentários que se arrastavam durante horas nas emissoras de rádio. E alimentavam os calorosos embates verbais, não raras vezes corporais, entre torcedores nos bares que lotavam ao final dos clássicos e das peladas.
Modernamente a televisão mostra tudo, mas serve apenas para aumentar a temperatura dos debates pós jogos.
O primeiro passo dado pela FIFA em direção ao uso do olho eletrônico para ajudar os olhos humanos dos árbitros e auxiliares foi durante a Copa de 2014, quando implantou-se um dispositivo eletrônico capaz de esclarecer se a bola teria ou não cruzado a linha de gol.
Até que a FIFA decidiu investir para valer através do VAR no Mundial da Rússia.
Agora a modernidade chegou ao nosso país, na Copa do Brasil, custando cerca de R$ 50 mil por jogo.
Nas primeiras experiências ficou a constatação de que o mecanismo se revela útil para evitar falhas graves.
No jogo entre Bahia e Palmeiras, na Fonte Nova, Anderson Daronco demorou, mas conseguiu corrigir um erro de interpretação: reverteu o cartão vermelho apresentado ao zagueiro Gregore do time baiano. O jogador havia cometido penalidade máxima sobre o palmeirense Artur. O apitador de campo levou 6 minutos em confabulação com os árbitros de vídeo além de suas observações na telinha. Tempo excessivo. Na última Copa esse tipo de consulta levou apenas 1 minuto em média.
Com o passar do tempo as coisas vão funcionar melhor.
A principal função e a grande vantagem do VAR é evitar que “Sua Senhoria”, por algum motivo, como um posicionamento desfavorável ou uma obstrução de seu campo de visão, equivoque-se em lance decisivo com pouca ou nenhuma margem para interpretações.
Claro que o VAR brasileiro terá de ser aperfeiçoado. Mas já demonstrou ser um avanço que ajudará a melhorar bastante a lisura das arbitragens e a qualidade dos espetáculos futebolísticos.
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