Carneiro Neto

Seleção joga com cara de Seleção e deixa Dorival Junior mais aliviado

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Carneiro Neto
16/10/2024 10:29 - Atualizado: 16/10/2024 10:31
Luiz Henrique.
Luiz Henrique. | Foto: Icon Sport

Assistindo à goleada da seleção brasileira sobre o fraquíssimo time do Peru, aumentei a minha convicção de que o maior problema nunca foi treinador, afinal, Felipão, Tite, Fernando Diniz e Dorival Junior são da mesma geração.

Portanto, com as mesmas experiências como jogadores e técnicos, profissionais corretos que possuem as preferências, individuais e coletivas, mas não fogem a regra geral. No passado também era assim, com Feola, Aymoré, Saldanha, Zagallo, Telê, Parreira ou Dunga.

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Os dois pontos fora da curva na história recente do selecionado foram Claudio Coutinho e Sebastião Lazaroni, convocados por uma carioquice desenfreada por parte de cronistas e cartolas influentes da época, com consequências desastrosas.

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Quem sempre fez a diferença foram os jogadores e isso não mudou. Quando dispúnhamos de craques verdadeiros, a seleção respondia, quando não tínhamos, ela falhava em suas participações nos mundiais. A única exceção que me permito foi a geração de Zico, Junior, Falcão, Cerezzo, Sócrates e mais alguns que falharam, bisonhamente, nas copas que disputaram, mas brilharam, intensamente, durante as suas carreiras nos clubes que defenderam.

Seleção mostra que tem jogadores interessantes

A geração atual não chega ser tão boa quanto aquela, mas conta com jogadores interessantes que também brilham em suas equipes. Os atacantes especialmente – Luiz Henrique, Rodrygo, Raphinha, Igor Jesus, Endrick e Vinicius Jr, que esteve ausente nos triunfos sobre Chile e Peru – são acima da média. Considero Savinho uma promessa, mas ainda muito ciscador e ficou mais do que evidente que Gerson é bem superior a Paquetá na composição do meio de campo.

Como a seleção jogou com cara de seleção, deixou Dorival Junior mais aliviado e em condições de projetar um futuro mais promissor.

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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...

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