Opinião

A propaganda é a alma do negócio também no futebol

Atletiba.

A propaganda é a alma do negócio. O jargão mais conhecido do meio publicitário avança, a cada dia, na esfera do futebol, produzindo a máxima assemelhada: a propaganda é a aura dos participantes do jogo.

continua após a publicidade

Com o aumento de competições a cada temporada, cresceu a exposição dos times na grande vitrine futebolística.

Basta recordar que no princípio tínhamos apenas o campeonato estadual como atração. No final da década de 1960 surgiu o primeiro campeonato nacional sem ser de caráter eliminatório como era a Taça Brasil, esta que se tornou a inspiração para a atual Copa do Brasil no final da década de 1980.

Com o Campeonato Brasileiro, os clubes tiveram que melhorar o padrão técnico das equipes e, no caso paranaense, a dupla Atletiba saiu na frente.

continua após a publicidade

Tanto que ambos já se tornaram campeões brasileiros. Agora, com o incremento da Copa Sul-Americana e o aumento de participantes na Copa Libertadores da América, ampliou-se o horizonte continental.

Quem tem sabido tirar maior proveito dessas novidades é o Athletico, não por acaso bicampeão sul-americano e recentemente também campeão e, agora, vice da Copa do Brasil.

O Coritiba, graças à nova diretoria com visão estratégica moderna, gestão eficiente e objetivos bem definidos a serem alcançados, tenta se inserir no processo como coadjuvante.

continua após a publicidade

Perguntaram certa vez a Henry Ford, o criador da linha de montagem automobilística, como começaria tudo de novo e em que investiria se tivesse apenas um dólar. Respondeu ignorar em que área aplicaria, mas seguramente gastaria metade do dólar em propaganda do que viesse a produzir.

Com a possibilidade de transformar os clubes em sociedade anônima, será preciso muita propaganda para chamar a atenção dos investidores. Não é à toa que tenho ouvido no rádio publicidade do Athletico para arregimentar maior número de associados.

Este é o caminho, pois não dá para se conformar com a queda de público nos estádios. Basta verificar o borderô dos dois clássicos Atletiba nas semifinais do Campeonato Paranaense: praticamente o mesmo público tanto na Arena da Baixada como no Alto da Glória, algo em torno de 23 mil pagantes.

Para quem, como eu, se acostumou através de décadas, a transmitir o clássico Atletiba sempre com platéia superior a 40 mil espectadores, impressiona a queda praticamente pela metade.

Não basta formar comissão técnica talentosa, investir em bons jogadores ou revelar novos craques, é importante chegar mais próximo do torcedor. É preciso embalar a propaganda no celofane do espetáculo para atrair mais consumidores.

Exit mobile version