Pênaltis, trave, Wilson, Gedoz: um Atletiba legítimo

Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

O primeiro tempo do clássico paranaense foi tecnicamente fraco. Arrastado, sem criatividade e mostrando as limitações técnicas da dupla Atletiba, até que o árbitro assinalou uma penalidade máxima a favor do Atlético.

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Nikão cobrou e desperdiçou a chance de abrir o placar. Chutou a bola na trave.

Em seguida, falha da zaga atleticana e lentidão do goleiro Weverton foram determinantes para o gol do zagueiro Werley, de cabeça, fazendo Coritiba 1 a 0.

Na etapa complementar, talvez acreditando que poderia administrar o escore favorável, Kléber e os demais gladiadores alviverdes deixaram de jogar. Pode parecer estranho, mas a realidade foi essa: o Coxa abdicou de jogar e tratou de se defender. A única exceção foi num contra-ataque em que Rildo sofreu pênalti claro, mas o juiz do jogo deixou de marcar. Em seguida, ele assinalou outra penalidade máxima, que também existiu, a favor do Furacão. Gedoz, que sofreu a infração na grande área, foi para a cobrança e empatou o clássico.

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Mas teve mais, muito mais. Com as alterações processadas, o técnico Fabiano Soares descobriu outro time: em vez daquela coisa insossa e ineficiente, o Atlético passou a atacar com coordenação, finalizar e obrigar o goleiro Wilson a praticar defesas espetaculares. Houve, também, uma verdadeira sinfonia de bolas chutadas contra a trave da meta coxa-branca.

Tudo mudou graças à entrada de Felipe Gedoz e Matheus Rossetto. Gedoz é, efetivamente, um jogador de categoria técnica mais elevada, em comparação com a singeleza do atual elenco atleticano. Até o avante Ribamar surpreendeu positivamente, realizando em 15 minutos muito mais do que Éderson no restante do tempo em que ficou em campo.

Kléber teve um reaparecimento discreto e Marcelo Oliveira deve ter agradecido aos céus pelo Coritiba não ter sofrido uma goleada.

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