Opinião

Os desafios de Fernando Diniz e o recorde de Neymar na seleção brasileira

Por
Carneiro Neto
10/09/2023 13:06 - Atualizado: 05/10/2023 09:37
Fernando Diniz tira fotos com torcedores
Fernando Diniz tira fotos com torcedores | Foto: Vitor Silva/CBF

Com o prestígio abalado desde os escândalos proporcionados por diversos presidentes da CBF e pelo pobre futebol apresentado nos últimos 20 anos, a seleção brasileira tenta se reerguer.

Depois de ser dispensada pelo italiano Carlo Ancelotti, a diretoria da CBF partiu para Fernando Diniz, que realiza bom trabalho no time do Fluminense.

E logo na estreia do novo treinador, os desafios de Fernando Diniz e o recorde de Neymar chamaram mais a atenção do que a goleada aplicada na equipe da Bolívia.

+ Leia todas as colunas de Carneiro Neto

Sendo a única seleção a ter participado de todas as Copas do Mundo, parece claro que a brasileira estará presente na próxima, com a exótica composição de três sedes: Canadá, Estados Unidos e México, com o extravagante número de 48 seleções.

A inédita e exótica quantidade de equipes é garantia de baixo nível técnico e, consequentemente, baixa audiência na maioria das partidas transmitidas pela tv e outros meios de comunicação.

O dinheiro jamais falou tão alto nas opções da Fifa do que neste chamado mundo novo, repleto de contradições, que estamos experimentando no século XXI.

Diniz certamente aproveitará a pouca resistência técnica dos adversários continentais para realizar testes e experiências, afinal, continuamos com problemas defensivos, pouca criatividade no meio de campo e um ataque indefinido para tentar recuperar o título de campeão mundial.

O maior destaque no início das Eliminatórias Sul-Americanas acabou sendo Neymar, que superou a marca de Pelé na marcação de gols em partidas consideradas oficiais pela Fifa.

Pelé assinalou 77 gols e agora Neymar chegou a 79, mas jogou muito mais vezes que o indiscutível e eterno Rei do futebol.

Ainda bem que Neymar foi modesto, lembrou a genialidade de Pelé e aceitou o prêmio com humildade, reconhecendo que pela contagem da CBF – que considera todos os jogos, inclusive amistosos – o Rei ainda tem mais 18 gols a seu favor.

Será ótimo se Neymar conseguir superar também este recorde e voltar com a faixa de hexacampeão mundial da América do Norte, daqui a três anos.

Veja também:
Maringá reclama de pênalti não marcado e empata com o Atlético-MG na Copa do Brasil
Maringá reclama de pênalti não marcado e empata com o Atlético-MG na Copa do Brasil
Jorge Jesus faz substituição polêmica e irrita brasileiro ex-Coritiba no Al-Hilal
Jorge Jesus faz substituição polêmica e irrita brasileiro ex-Coritiba no Al-Hilal
Jornal crava decisão de Ancelotti sobre seleção brasileira
Jornal crava decisão de Ancelotti sobre seleção brasileira
Thiaguinho explica idolatria por Paulo Miranda
Thiaguinho explica idolatria por Paulo Miranda

Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...

+ Notícias sobre Carneiro Neto
Os três próximos jogos devem indicar a tendência do time do Athletico
Carneiro Neto

Os três próximos jogos devem indicar a tendência do time do Athletico

Mozart organiza o Coritiba, que nem viu o inexistente Operário no Couto
Opinião

Mozart organiza o Coritiba, que nem viu o inexistente Operário no Couto

Athletico começa a pagar mico gigante na Série B
Carneiro Neto

Athletico começa a pagar mico gigante na Série B

Os desafios de Fernando Diniz e o recorde de Neym...