Análise

O instigante altos e baixos do Athletico

Ao final de toda partida, com vitória, empate ou derrota, o discurso do técnico António Oliveira é o mesmo: a necessidade de avaliação do condicionamento físico do elenco para suportar o pesado calendário.

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Apesar das dificuldades causadas pela superposição da temporada 2020 com a de 2021, sem tempo para descanso, até o momento tem sido positivo o comportamento do Athletico.

Senão, vejamos: semifinalista do Campeonato Paranaense, sem data marcada para o confronto com o FC Cascavel; classificado para as oitavas de final da Copa do Brasil; classificado para as quartas de final da Copa Sul-Americana e ocupando a quinta posição na classificação geral do Campeonato Brasileiro.

Para um grupo de jogadores relativamente modesto, com poucas reposições à altura dos titulares e jogando de três em três dias, é surpreendente o ritmo da equipe.

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Chama a atenção o instigante altos e baixos do Athletico, especialmente na Série A, onde se observa maior nivelamento de forças entre os concorrentes.

Ou, por outra, o padrão técnico dos times da Copa Sul-Americana é inferior ao do Brasileirão. Assim como na Copa do Brasil, nesta nova fase, representa simplesmente uma extensão dos desafios na Série A.

Tanto que o Atlético-GO, o próximo adversário no torneio eliminatório, também cumpre campanha satisfatória no Brasileirão.

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Uma das qualidades que podem ser observadas no Furacão é a vontade com que o time entra em campo para jogar. Foi por causa desse alto grau de responsabilidade transmitido aos jogadores que hoje o treinador português tem nas mãos um problema.

A queda de ritmo na segunda etapa da maioria das partidas, o que já causou tropeços, por exemplo, frente a Chapecoense, Bragantino e Ceará. Em compensação teve a virada de 4 a 1 sobre o Fluminense.

Diante dos fatos, o time atleticano surge com uma bonita demonstração de profissionalismo e espírito de corpo, mas é temerário assegurar até que ponto os jogadores terão pulmões e pernas para suportar a maratona.

Por tudo isso, os jogadores têm que se desdobrar em campo para suprir as deficiências e encontrar energia física e mental, que se tornaram preciosas nesta altura das competições paralelas em andamento.

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