Que o futebol brasileiro é mal planejado, e pessimamente administrado, parece não haver dúvidas.
Basta dar uma olhada no panorama da desgastada seleção brasileira, ainda sem um técnico oficial, com a perigosa aventura da CBF em tentar contratar o italiano Carlo Ancelotti, contratualmente vinculado ao Real Madrid.
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Para comprovar que o futebol brasileiro está em transe com tantas incertezas, existem duas Ligas com propostas conflitantes, querendo organizar o Campeonato Brasileiro do futuro.
Pode parecer algo surreal, mas é a dura realidade sob os olhares de uma gestão comprovadamente fraca da CBF, que não revela força política ou de gestão para unir os principais clubes do país.
Agravando a situação, 11 técnicos foram substituídos nas 11 primeiras rodadas da Série A do Brasileirão deste ano.
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Os dois últimos a serem defenestrados dos cargos foram Odair Hellmann, do Santos, e Maurício Barbieri, do Vasco.
Para complicar mais ainda, no panorama observa-se o aumento da agressividade das torcidas organizadas, que têm se manifestado de maneira turbulenta pelos mais variados motivos após resultados insatisfatórios das equipes.
No complemento da última rodada, os destaques foram a perda da invencibilidade do Palmeiras, o surpreendente distanciamento do Botafogo na liderança e a submersão de Coritiba e Vasco na zona de rebaixamento.
Quanto ao Coritiba, novamente derrotado em casa, deve-se registrar a sua boa atuação, especialmente no primeiro tempo, quando poderia ter marcado pelo menos um gol.
Muito infeliz o time de Antônio Zago, que acabou abatido pelo Internacional através de um gol assinalado na cobrança de uma penalidade máxima.
Jamais a torcida coxa-branca viveu um drama desta magnitude e a única esperança é de que os novos gestores do futebol consigam efetivar as contratações necessárias para evitar nova queda do clube para a Série B.
