‘Ninguém apostava um vintém no Coritiba’

Garotos do Coritiba comemoram título do primeiro turno do Paranaense 2018.

Há um mês ninguém apostava um vintém nas chances do Coritiba no primeiro turno do Campeonato Paranaense.

O time vinha jogando mal, havia sido derrotado pelo aspirante do Atlético no clássico, em pleno Alto da Glória, e apresentado péssimo futebol, em Teresina, pela Copa do Brasil.

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Pois não há de ver que tudo mudou durante o “exílio” coxa-branca.

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Fora da capital durante três semanas, enfrentando desafios improváveis em Londrina, Toledo, Foz do Iguaçu e Uberlândia o grupo uniu-se, superou-se e voltou encorpado para enfrentar o esforçado Rio Branco na final do primeiro turno.

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Os triunfos fora de casa, tanto pelo estadual quanto pela Copa do Brasil, estreitaram as relações entre os profissionais e fortaleceram o treinador Sandro Foner. Foi um trabalho mais psicológico do que propriamente técnico e tático, pois nesta parte os jogadores estão bem servidos. Faltava proposta definida para ser defendida e confiança coletiva.

As propostas do jovem técnico foram entendidas, os novos jogadores se soltaram e os antigos resolveram dar um pouco mais de esforço para ajudar na recomposição da equipe. Pode ser coisa momentânea, é verdade, mas para a torcida foi importante poder comemorar a conquista da taça Dioniso Filho após a goleada de 3 a 0 sobre o Rio Branco. O mesmo Rio Branco que segurou o temível aspirante do Atlético e o eliminou nas penalidades máximas.

A taça Dionísio Filho ficou em boas mãos.

Justa homenagem prestada pela Federação Paranaense de Futebol a um profissional exemplar. Tive o privilégio de conviver com Antonio Dionísio Filho, tanto como atleta de Atlético, Coritiba e Pinheiros, como treinador na base do Paraná e, posteriormente, comentarista de rádio e televisão.

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Foi um dos amigos mais queridos com os quais convivi nessa já longa caminhada na vida.

Raciocínio rápido; sempre bem humorado; explosivo quando a situação pedia; prestativo; dedicado a família, aos amigos e as pessoas que o procuravam tanto na rua como no serviço, Dionga foi um homem de bem.

Pena que tenha nos deixado tão rápido, de repente, no auge da vida, e como muito a oferecer neste mundo que vai ficando cada vez mais sem graça.

A taça Dionísio Filho representa singela reverência a um ser humano tão grandioso e que certamente enriquecerá ainda mais a vasta galeria de troféus do centenário Coritiba.

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