Opinião

Libertadores x rebaixamento: 10 anos de marcantes diferenças na dupla Atletiba

As principais notícias esportivas destacam que o Coritiba luta para fugir do rebaixamento e o Athletico para assegurar uma vaga direta na Copa Libertadores da América.

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A última vez que o Coxa decidiu uma competição nacional foi há dez anos.

Representou o último grande momento vivido pela torcida coxa-branca que teve de contentar-se com o tetracampeonato paranaense em 2013 e mais duas conquistas estaduais nos anos seguintes.

Muito pouco para um clube com tanta tradição e grande torcida. Agravando o drama, os torcedores alviverdes assistem avassaladora ascensão do maior concorrente.

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Foram 10 anos de marcantes diferenças da dupla Atletiba.

Mudaram os dirigentes, comissões técnicas foram formadas e desfeitas, novos jogadores contratados, mas o Coritiba sofre de uma clara mensagem: nunca se deve desistir de um sonho. E o sonho, no caso, é brigar para manter-se na Série A.

Observa-se certa excitação com a possibilidade real de o Coxa escapar definitivamente do fantasma do rebaixamento na próxima rodada.

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Ganhou do rebaixado Juventude, com um gol no último minuto, obtendo a primeira vitória como visitante e premiou o esforço dos torcedores que se deslocaram até Caxias do Sul em meio a uma rebelião de caminhoneiros que fecharam as estradas do país.

O Coritiba precisa virar a chave e voltar a ser grande dentro de campo.

Ao contrário, o Athletico, que ganhou títulos estaduais e continentais, além de decidir duas vezes a Copa do Brasil e uma vez a Libertadores, jogará para assegurar a sua presença entre os melhores times do país.

Claro que tecnicamente ambos deixam a desejar. Cada um no seu patamar.

Se o Coritiba apresenta futebol pobre e sem inspiração, o Athletico poderia ter obtido maior êxito do que conseguiu, se contasse com um grupo mais homogêneo de jogadores. E, sobretudo, mais ambicioso.

O comportamento irregular do Furacão passa pelo renomado técnico Felipão, que está chegando às últimas partidas sem um plano tático definido e muito menos uma formação titular reconhecida.

A cada jogo mostra nova face, tanto na escalação do time quanto na estratégia. A única coisa imutável é a carência da zaga nas bolas altas sobre a área atleticana. Todo cruzamento representa iminente perigo de gol.

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