Não são apenas os novos jogadores ou os recém-contratados que estão em observação nos jogos de Athletico e Coritiba no Campeonato Paranaense.

Os jovens treinadores da dupla Atletiba em fase de testes procuram ajustar as equipes, cometendo o menor número de equívocos para assegurar a seqüência do trabalho até o final desta promissora temporada.

É inevitável lembrar que a conquista do título estadual representará a aprovação de António Oliveira ou Paulo Turra nesse vestibular.

Entretanto, isso não significa, necessariamente, que a perda do campeonato que abre o ano, representa o automático desligamento do cargo.

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Tudo depende das circunstâncias, afinal ambos estão sendo apoiados pelos dirigentes, contam com o apoio dos jogadores e a simpatia do público em geral.

A produtividade obtida dentro de campo é que indicará o futuro desses conceituados profissionais. Paulo Turra tem longa experiência e mantém estreitos laços com o ex-treinador e atual diretor de futebol, Felipão.

A base do elenco foi mantida, porém antigos erros persistem, especialmente a dificuldade que a zaga atleticana demonstra na disputa das bolas altas sobre a área e a irregularidade do meio-de-campo.

Invariavelmente a chamada bola aérea representa sufoco para os becões rubro-negros.

António Oliveira vem de outra escola, com uma cultura diferente e tenta impor a sua metodologia na esperança de repetir o sucesso alcançado pelos conterrâneos Jorge Jesus e Abel Ferreira, no Flamengo e no Palmeiras, respectivamente.

O novo time do Coritiba está em formação e só daqui algumas rodadas poderemos promover um exame mais elaborado da situação.