Eliminado da Copa do Mundo pelo esforçado time da Croácia, o futebol brasileiro entrou em crise e o Tri como o objetivo é a motivação de França e Argentina.

A crise do nosso futebol tem a ver com o esgoto em que se transformou a CBF, com a safadeza de muitos dos últimos presidentes tocados para fora e a mediocridade do atual presidente para ocupar o elevado cargo.

Bons jogadores nós sempre tivemos, e só por causa deles conquistamos cinco títulos mundiais, pois se dependesse dos cartolas e dos treinadores estaríamos no segundo pelotão do futebol mundial.

Técnicos entram e saem, alguns com a marca de teimoso deixada por Telê nas convocações e escalações das seleções em 1982 e 1986; outros pela falta de pulso, como o já veterano Zagallo e Parreira, que foram engolidos pela indisciplina dos jogadores em 2006; Felipão ganhou o penta mais pelo talento dos jogadores do que pelo seu sistema. Sem os craques da campanha do penta veio o super vexame dos 7 a 1 da Alemanha, em 2014.

Mas trazer um treinador europeu para comandar a nossa seleção soa absolutamente ridículo.

Apesar de tudo isso, não faz sentido o país que produziu essa quantidade de craques através dos tempos e ganhou cinco campeonatos do mundo ter de recorrer a um treinador estrangeiro.

Fatalmente, em pouco tempo, ele seria engolido pelos nossos jogadores, milionários e cheios de manha.

Tabela da Copa do Mundo 2022; acesse!

Quanto a luta pelo Tri, argentinos e franceses não podem se descuidar nas semifinais, pois esta Copa do Catar tem a marca e o estigma da zebra solta no deserto.

Croácia e Marrocos merecem todo o respeito pelo que realizaram até agora, mas não devem representar uma ameaça efetiva para os bicampeões mundiais, Argentina e França.