Opinião

Poucas novidades táticas em um ano de baixo nível técnico no futebol

Todo mundo reclama que o futebol desta Copa do Mundo deixou a desejar. E vem enfeando a cada Copa. Reclama-se que não se inventou nada de novo. Também é verdade.

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Aliás, não vejo mais o que inventar quanto a táticas. Só falta adotar o gol-contra, mas tenho dúvidas quanto ao sucesso dessa opção.

Da mesma forma que considerei enfadonho o acréscimo de até 12 minutos num tempo de jogo desta Copa no Catar.

Mas o preocupante foram mesmo as poucas novidades táticas em um ano de baixo nível técnico no futebol.

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Claro que os europeus continuam na frente, tanto em termos administrativos quanto técnicos. Por isso todos os melhores jogadores do planeta atuam em alguma equipe do velho continente.

E os times estão bem abastecidos de treinadores.

Ou alguém duvida da capacidade de Carlo Ancelotti, do Real Madrid; Pep Guardiola, do Manchester City; Jürgen Klopp, do Liverpool; José Mourinho, da Roma; a revelação Luciano Spaletti, do Napoli e outros tantos que arrastam multidões a todos os jogos dos campeonatos europeus.

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A seleção brasileira está em crise – há 20 anos não ganha o título mundial – única e exclusivamente pelas desastrosas gestões dos cartolas na CBF.

Enquanto não afastarem essa figuras grotescas que são eleitas pelos medíocres presidentes das federações estaduais e de diversos clubes, dificilmente o Brasil voltará a ser campeão do mundo.

Os jogadores também colaboraram para mais um fracasso do nosso futebol.

Eles se tornaram milionários, mas demonstram despreparo emocional e cultural para receber a fortuna.

Possuem talento, sem dúvida, mas se perdem nas tinturas e nos cortes do cabelo, nas tatuagens e outras cositas que não combinam com o perfil de um atleta profissional de alto rendimento.

Mas se a seleção vai mal, os melhores clubes brasileiros vão muito bem. Tanto que decidiram pela terceira vez consecutiva o título da Copa Libertadores da América.

Até parece que os jogadores que atuam em nossos clubes se dedicam mais do que os “estrangeiros” que se apresentam na seleção com um ar meio blasé.

Bom Ano Novo a todos!

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