Opinião

Felipão provocou uma nova onda de empolgação no Athletico

Felipão.

Os primeiros meses do ano de incertezas, incessantes troca-troca de membros da comissão técnica e contratações aos magotes começam a fazer parte do passado no CT do Caju. Felipão provocou uma nova onda de empolgação no clube e, sobretudo, na torcida atleticana.

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Cito nova onda pelo momento de euforia dentro e fora do campo, mas recordando a “nouvelle vague”, movimento artístico contestatório do cinema francês no clima de reconstrução da Europa no pós-guerra.

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Quem participou do movimento tornou-se famoso, tanto diretores ou roteiristas, atores e atrizes. Guardadas as devidas proporções, sinto a alegria que toma conta de todos os envolvidos no processo de reconstrução do Athletico após a chegada do consagrado treinador.

Mesmo fortemente chamuscado pelos 7 a 1 da Alemanha na Copa do Mundo de 2014, Felipão manteve o prestígio pela forma como trabalha. Disciplinador, leal com os jogadores e coerente dentro dos seus princípios não tem sido diferente na sua até aqui vitoriosa passagem pelo Furacão.

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Recuperou alguns jogadores que se mostravam inseguros, recolocou outros que estavam meio perdidos dentro da concepção de jogo estabelecida pelos antecessores Alberto Valentim e Fábio Carille. Agora começou a colher os frutos das suas escolhas.

É importante aproveitar a onda de otimismo que vem tomando conta do time para garantir o resultado da classificação na Copa Libertadores da América. O Libertad é um adversário que merece respeito, mas depois do triunfo sobre o Palmeiras aumentaram significativamente os teores de confiança e determinação dos atleticanos.

Afinal, como escreveu Machado de Assis, “é melhor cair das nuvens do que de um segundo andar”.

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