O Campeonato Paranaense está próximo de concluir a sua primeira fase e já apresenta dois times rebaixados: Foz do Iguaçu e Rio Branco.

Na parte de cima da tabela, a dupla Atletiba segue invicta, mas precisando de ajustes.

Entre Athletico e Coritiba aparece o Operário, com uma campanha consistente, que indica a possível recuperação técnica da equipe que decepcionou no ano passado com o rebaixamento para a Série C nacional.

Parece que os dirigentes do tradicional clube de Ponta Grossa calçaram as sandálias da humildade e deixaram de promover experiências exóticas no departamento de futebol.

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Quanto aos consertos da dupla Atletiba, estou chamando a atenção para o futuro, pois o estadual existe mesmo para servir como laboratório ou exercício de pré-temporada.

Por isso, Paulo Turra e António Oliveira giraram bastante os seus respectivos grupos de jogadores e testaram possíveis tendências táticas de olho no que vem pela frente.

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Daqui a pouco, ambos estarão envolvidos em jogos da Copa do Brasil e da Série A, acrescentando-se ao Furacão o luxo de mais uma participação na Libertadores.

Mesmo vitoriosos até aqui, pode-se enxergar alguns furos nos dois times.

O Coxa, por exemplo, apresenta instabilidade defensiva, e por pouco não sofreu mais gols dos esforçados adversários que participam do torneio doméstico.

Outro problema que António Oliveira precisa resolver é a chamada última bola, já que a estatística de chances desperdiçadas para a marcação de gols mostra-se elevada.

O mesmo se aplica a Paulo Turra, que ainda não conseguiu ajeitar o sistema defensivo, que continua sofrendo com as bolas altas sobre a grande área atleticana. O meio de campo também está devendo, com altos e baixos e dependendo demais de Fernandinho.

O ataque vai bem, com Pablo marcando gols, porém, todos sabem que quem vai fazer mesmo a diferença nas competições de nível mais elevado é o craque Vitor Roque.

Aí vem a pergunta que não quer calar: até quando Vitor Roque permanecerá na Baixada?