Em uma partida final tecnicamente medíocre, o São Paulo conquistou pela primeira vez o título de campeão da Copa do Brasil.
Contando com grandes jogadores no plano individual, mas sem qualquer organização coletiva e, sobretudo, com alternativas táticas para reverter a vantagem adquirida pelo adversário no primeiro jogo, o Flamengo abriu a contagem no Morumbi e foi só.
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Não ameaçou mais e ainda levou um golaço de Nestor, que chutou de média distância, empatando para o São Paulo.
O técnico Dorival Júnior deu o troco nos cartolas do Flamengo que, inexplicavelmente, o dispensaram após a conquista dos títulos nessa mesma Copa do Brasil e na Libertadores da América.
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Comenta-se que ele teria sido destituído do cargo por vontade do dirigente Marcos Braz, esse que andou mordendo a virilha de um torcedor no meio da semana. O dublê de cartola e vereador no Rio de Janeiro não teria aprovado o sistema de jogo adotado por Dorival Júnior no jogo decisivo com o Athletico, em Guayaquil.
O time do São Paulo ficou devendo melhor atuação, mostrando-se cansado e no limite emocional. Até jogadores categorizados como Lucas Moura e Calleri, por exemplo, renderam bem menos do que o esperado.
Mas, pensando bem, essa é a atual realidade do futebol brasileiro com uma geração de jogadores inferiores a do nosso passado glorioso, tanto que o líder do Brasileirão, o Botafogo, acumulou a terceira derrota consecutiva, mas ainda mantém considerável distância dos seus principais perseguidores.
Tudo isso sem falar nas péssimas arbitragens e na lamentável operação do VAR, que tem mudado o resultado de diversos jogos.
Enfim, salve o São Paulo no pódio de novo e ao Flamengo resta lamber as feridas em um ano para ser esquecido pela sua gigantesca torcida.