O jovem curitibano Alexi Stival foi tentar a sorte como jogador de futebol no interior do Rio Grande do Sul e acabou se tornando titular do time do Grêmio com o apelido de Cuca.
Mais de 30 anos se passaram até que Cuca fosse eleito o maior técnico da história do Clube Atlético Mineiro, onde sagrou-se campeão da Copa Libertadores da América, em 2013, e campeão Brasileiro e da Copa do Brasil, em 2021.
Desde que começou a aparecer como comandante, dirigindo o Paraná Clube em 2003, notei que se tratava de um estudioso dedicado, com poder de liderança no vestiário e enérgico à beira do gramado.
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O falecido ex-jogador Dionísio Filho – o fraterno Dionga –, que ajudou Cuca no seu começo em Vila Capanema, sempre apostou que ele tinha futuro na carreira de treinador.
Pela obstinação e determinação profissional, exigindo o máximo dos seus comandados, fosse em treinamentos ou em partidas oficiais.
Campeão Brasileiro pelo Palmeiras, em 2016, e vice campeão da Libertadores pelo Santos, em 2020, Cuca escreveu páginas importantes na sua caminhada também por clubes de prestígio como Coritiba, São Paulo, Fluminense e outros. Sem esquecer de que realizou um bom trabalho no Shandong Lumeng, da China.
Cuca, orgulho para os paranaenses
Há muito tempo já considerava Cuca o melhor técnico paranaense da história do futebol. Aos 58 anos de idade, ele concluiu uma temporada mágica com a Tríplice Coroa pelo Galo, pois também conquistou o título de campeão mineiro.
Nas vezes em que tive a oportunidade de conversar com ele, deu para perceber o seu espírito investigativo para aprender mais, adquirir maiores experiências e, sobretudo, revelar, de forma simples e objetiva, a sua natureza de competidor implacável.
Com essas características não foi difícil para Cuca trilhar uma carreira profissionalmente virtuosa e extremamente vitoriosa. Tornou-se um orgulho para os paranaenses que amam e vibram com o futebol.