Coritiba vive um drama caseiro

Foto: Giuliano Gomes/Gazeta do Povo

A penalidade máxima mal cobrada por Henrique Almeida logo no começo da partida desestabilizou a equipe do Coritiba. O Fluminense soube tirar proveito da desarrumação defensiva do adversário e assinalou dois gols. Com as vaias da arquibancada, a pressão natural e a necessidade de melhorar, os jogadores alviverdes se desdobraram em campo até que Henrique Almeida conseguiu se redimir em parte, diminuindo a contagem no Alto da Glória.

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Na etapa complementar, por mais que o técnico Pachequinho tenha procurado melhorar o rendimento ofensivo, poucas foram as oportunidades criadas para o Coxa chegar ao empate.

O drama caseiro se confirmou mais uma vez com a manutenção do resultado favorável ao tricolor carioca até o apito final do árbitro.

Mais vaias e mais dúvidas sobre o time coxa-branca na competição.

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Bom empate

Ao contrário do time inseguro e desorganizado na fraca atuação frente ao Cruzeiro, o time do Atlético encarou o Corinthians com garra e determinação saindo-se melhor.

Claro que o excessivo número de passes errados continua atrapalhando os planos atleticanos. Um pouco pelo nervosismo, mas muito pela limitação técnica dos jogadores. Como tinha pela frente o líder invicto do campeonato com uma equipe bem coordenada em todos os setores e que conta com jogadores que erram pouco nas rápidas trocas de passe, a tarefa foi difícil.

A cada passe errado na frente, o Furacão propiciava um contra ataque fulminante do Corinthians, especialmente no segundo tempo, quando Fábio Carille corrigiu alguns detalhes observados na primeira parte do jogo.

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Jonathan realizou uma jogada excepcional driblando diversos zagueiros e finalizou com categoria. Os paulistas conseguiram virar o escore, mas o gol do bom empate, através de Otávio, com desvio de Balbuena surpreendeu o goleiro Cássio e compensou o empenho atleticano.

Na pressão corintiana, o arqueiro Weverton praticou importantes intervenções e o resultado ajudou a recuperar um pouco a confiança do Furacão.

A queda

Não durou muito a passagem de Cristian de Souza como treinador do Paraná. Fato negativo para as pretensões do clube que não cumpre campanha eficiente na série B.

Com Wagner Lopes, a equipe tricolor encontrou o seu ponto de equilíbrio tático-técnico no campeonato estadual e por pouco não decidiu o título. Com a sua saída, preferindo um bom contrato no futebol asiático, foi indicado o principiante Cristian de Souza.

Como os jogadores não responderam em campo e as atuações estão deixando a desejar, na velha prática dos dirigentes do irregular futebol brasileiro, o caminho mais fácil foi demitir o técnico.

A queda de Cristian de Souza foi causada pelo mau desempenho coletivo na goleada imposta pelo Oeste na sexta feira.

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