Opinião

Para o Coritiba, o jogo da virada é esse

Morínigo, técnico do Coritiba

Morínigo tem a confiança da diretoria.

Depois de voltar à Série A e de ter recuperado o título de campeão paranaense, a torcida coxa-branca esfregou as mãos e acreditou em uma grande campanha no Campeonato Brasileiro. Nós também.

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Mesmo conhecendo as dificuldades financeiras do clube – ainda abalado pela trágica perda do querido presidente Renatinho Follador Junior – e mantendo praticamente a mesma base da equipe que subiu da Série B, mantínhamos a expectativa de uma campanha equilibrada sob o comando de Gustavo Morínigo.

Começou bem, mas logo alguns titulares importantes se lesionaram, outros baixaram de rendimento; o goleiro Muralha vacilou em algumas partidas com falhas primárias; a revelação Igor Paixão caiu demais depois que descobriu o seu valor no mercado mundial do futebol e o time foi caindo na tabela de classificação.

+ Confira a tabela do Coxa no Brasileirão

Que o Coritiba necessita de um goleiro experiente e de categoria técnica parece indiscutível; a zaga tem que parar de tentar marcar as bolas altas com os olhos; o meio de campo precisa superar a ausência do criativo meia Andrey e Igor Paixão requer apoio psicológico para colocar os pezinhos no chão, deixar o futuro acontecer e tratar de fazer o que mais sabe: jogar o fino da bola.

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O próximo jogo será com o Fortaleza, domingo, no Alto da Glória. Não pode deixar escapar a oportunidade de voltar a somar pontos em cima do último colocado. E o Fortaleza vem de mau resultado na Copa Libertadores da América, empatando em casa com o Estudiantes de La Plata.

O técnico argentino Juan Pablo Vojvoda realiza eficiente trabalho no clube cearense, mas começa a sentir pressão diante da sequência de maus resultados. Para o Coritiba, o jogo da virada é esse.

Qualquer resultado que não seja o de vitória, fatalmente instalará uma crise no departamento de futebol alviverde.

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