Análise

Com um Athletico especialista em surpresas, Copa do Brasil fecha ano bem agitado

Athletico e Atlético-MG decidem Copa do Brasil

Se o Palmeiras conseguiu ganhar duas Libertadores da América no mesmo ano, o Athletico pode conquistar duas copas também importantes neste encerramento de temporada.

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Tudo por causa do reflexo da paralisação durante o auge da pandemia do coronavírus em 2020 que obrigou o calendário futebolístico a invadir 2021, assinalando um recorde de jogos em todo o país.

A atividade foi tão intensa que a última rodada do Brasileirão arrebatou a todos, com algumas surpresas agradáveis e outras confirmações bem desagradáveis.

Se nesta temporada tivemos cinco times campeões brasileiros
disputando a série B, na próxima teremos seis: Vasco, Cruzeiro, Grêmio,
Guarani, Bahia e Sport.

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Sinal dos tempos com o abalo do prestígio da chamada elite do futebol – o antigo Clube dos 13 – e o surgimento de uma nova burguesia de chuteiras representada por Athletico, Fortaleza, Bragantino e América-MG, com vagas asseguradas na próxima Copa Libertadores da América.

Gigantes como São Paulo, Internacional e Santos ficaram lambendo os dedos com o premio de consolação na Copa Sul-Americana.

O Atlético Mineiro, ainda comemorando o título de campeão
nacional depois de cinqüenta anos na fila, enfrentará o Athletico Paranaense,
agora bicampeão da Sula e com esperança de bisar o feito também na Copa do
Brasil.

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Claro que o favoritismo é todo do Galo pela brilhante
campanha que desenvolveu sob o comando de Cuca e muito enriquecido com as
ilustres contratações de Hulk e Diego Costa.

Trata-se de uma equipe forte, mas do meio para frente, pois
o seu sistema defensivo muitas vezes se mostra vulnerável e com espaços para
que os adversários alimentem sonhos de surpreender.

Aliás, uma das especialidades do atual Furacão é exatamente
a surpresa como aconteceu, por exemplo, no confronto com o Flamengo nas
semifinais do torneio em pleno Maracanã.

O time de Alberto Valentim resignou-se com a superioridade técnica do contendor, limitou-se a adotar eficiente procedimento defensivo e só tentou chegar ao gol em contra-ataques fulminantes. O bode que deu não preciso te contar.

Bem, vamos aos jogos decisivos, pois a Copa do Brasil fecha um ano bem agitado.

MARCELO CIRINO – ESPECIAL ATHLETICO COPA DO BRASIL 2019 | Dois Um Podcast #31

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