Nos últimos quatro jogos, o Coritiba ganhou três e empatou um, mesmo tendo dominado o Cruzeiro, em Belo Horizonte.
Sinal evidente de que com aplicação e eficiência o Coxa vai se reabilitando no campeonato e abrindo a perspectiva real e imediata de afastar-se da aziaga zona de rebaixamento.
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Na partida no Couto Pereira, o técnico Thiago Kosloski foi o autor intelectual do triunfo. Primeiro, porque respeitou com inteligência o bem organizado time do Fluminense; segundo, porque harmonizou o sistema de defesa, que era horroroso sob as ordens de António Oliveira e Antônio Carlos Zago; terceiro, porque todos os jogadores assumiram a responsabilidade e iniciaram o longo processo de recuperação com empenho, dedicação e, mais importante, com bom futebol.
Claro que o bom futebol tem a ver com os novos jogadores que entraram no time, tanto na defesa quanto do meio para frente.
Diogo Oliveira estreou muito bem e Robson marcou o compasso no meio de campo. Não por acaso foram os autores dos gols.
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No primeiro, pênalti cometido pelo lento e pesadão Felipe Melo, que Robson cobrou com estilo, tirando completamente o goleiro Fábio do lance.
No segundo, Matheus Bianqui demoliu Felipe Melo com um drible seco e serviu Diogo Oliveira a domicílio, como recomenda o figurino dos bons jogadores. O centroavante só faltou entrar com bola e tudo na meta tricolor.
Mas teve mais.
O Fluminense jogou bem, mas foi inoperante ofensivamente, o que deve ter deixado Fernando Diniz tiririca.
O mesmo Fernando Diniz, que aos 15 minutos do segundo tempo percebeu que estava jogando com nove e substituiu Felipe Melo e Ganso, figuras decorativas em campo.
O Fluminense pressionou bastante na etapa complementar, mas nos contra-ataques o Coritiba esteve bem perto de fazer o terceiro gol.
Grande vitória do novo Coxa!