Opinião

Athletico terá de corrigir-se para seguir em frente na Libertadores

O futebol brasileiro continua reinando absoluto no subcontinente sul-americano: cinco times classificados para as quartas de final da Copa Libertadores da América e quatro qualificados para a mesma fase na Copa Sul-Americana.

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Dos brasileiros na Libertadores, apenas o Athletico terá confronto internacional, pois os outros farão clássicos locais.

Comecemos por uma breve análise do adversário atleticano, o Estudiantes, de La Plata, que passou facilmente pelo Fortaleza. Marcação alta, pressão contínua no primeiro tempo e insistência com bolas altas sobre a grande área cearense.

+ Confira a tabela da Libertadores

Contando com a tradicional deficiência das zagas brasileiras nas chamadas jogadas aéreas, não foi difícil para o Estudiantes chegar aos 3 a 0.

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Aí é que entra o meu sinal de alerta: o Athletico terá de corrigir-se para seguir em frente na Libertadores.

A onda de euforia que tomou conta do Furacão com a chegada de Felipão está baseada em alguns princípios sólidos: recuperação psicológica de diversos jogadores mal trabalhados pelos técnicos anteriores, ajuste no posicionamento da equipe, aguerrimento, obstinação e considerável aumento da capacidade ofensiva.

No caso do ataque, além da objetividade do sistema de jogo adotado por Felipão, há o mérito individual de Pablo, Vitor Roque, Terans e, agora, a nova revelação Rômulo, que não se fazem de rogados: quando podem colocam a bola no fundo das redes.

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Porém, além da imprescindível correção no encurtamento de espaços ao time adversário no meio de campo, observamos grave deficiência dos zagueiros nas bolas altas.

Na maioria das vezes o goleiro Bento se vira como pode e, não por acaso, tem se destacado no plano individual. Entretanto, como o Estudiantes usa e abusa das tais jogadas aéreas, fica este singelo lembrete.

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