Esperávamos uma partida equilibrada em Maringá, afinal, o time da casa classificou-se mostrando futebol de bom nível, mas o desafio foi maior para o Athletico diante da forte marcação, pressão e festival de faltas e cartões de ambos os lados.
Tornou-se um duelo pesado, com poucas jogadas brilhantes, especialmente no primeiro tempo. Mas, apesar do jogo truncado, o Athletico saiu na frente com super gol de Pablo.
O treinador Jorge Castilho talvez tenha se surpreendido com a postura tática adotada pelo adversário, com marcação alta e muito vigor no meio de campo, tanto que raras foram as oportunidades criadas para a marcação de gol.
Cuca agiu com cautela e acertou em cheio ao poupar o veterano Fernandinho, o jovem Zapelli e Mastriani que só entrou no final. Acertou porque Hugo Moura e Julimar ofereceram maior consistência no combate do meio de campo e as coisas só não saíram como projetadas pelo baixo rendimento técnico de Erick e Christian.
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Na etapa complementar, as equipes se soltaram um pouco mais e, consequentemente, surgiram algumas interessantes jogadas que ameaçaram os goleiros. Canobbio desperdiçou a melhor delas quando se viu frente a frente com o goleiro Dheimison, mas deu um peteleco na bola mantendo o seu histórico de jogador dedicado, mas dispersivo nas finalizações. O goleiro Bento só trabalhou mesmo na pressão exercida pelo Maringá quando entrou em desespero após sofrer o gol.
O experiente e categorizado Pablo fez a diferença, tanto na movimentação como comandante de ataque como no lance decisivo em que cobrou esplendidamente uma falta no ângulo da meta sem nenhuma chance para o goleiro maringaense.
Agora o Furacão joga por um empate, na Arena da Baixada, para sagrar-se bicampeão paranaense no ano em que comemora o seu centenário de fundação.