Opinião

Athletico comemora quatro temporadas douradas

Com o tricampeonato paranaense, campeão da Copa Sul-Americana em 2018, campeão da Copa do Brasil em 2019 e finalista dos dois grandes torneios, de novo, o Athletico comemora quatro temporadas douradas.

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Não é pouca coisa para um clube de porte médio, sem os recursos econômicos dos tradicionais times do eixo-Rio-São Paulo, beneficiados por investimentos de grandes patrocinadores, maiores quadros associativos e polpudas verbas das redes televisivas.

O Athletico é um fenômeno, pois saiu praticamente do zero, há 26 anos, construindo sólido patrimônio, acumulando dezenas de títulos e revelando inúmeros jogadores de alto nível técnico. É uma história rica e que segue em frente para delírio da sua apaixonada torcida.

Essa mesma torcida que, apesar de todas as conquistas e do reconhecimento da obra imortal do presidente Mario Celso Petraglia, gostaria de ter sido mais respeitada em alguns episódios.

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Passar pelo Flamengo nas semifinais da Copa do Brasil, outra vez no Maracanã, foi uma tarefa árdua e bem executada. Sabendo das dificuldades que teria diante do poderoso adversário, o treinador Alberto Valentim adotou a estratégia da cautela, mantendo o time bem estruturado na retaguarda e procurando surpreender apenas nos contra-ataques. Foram quatro contra-ataques e três gols. Melhor é impossível.

O Flamengo atacou insistentemente e não marcou, pois esbarrou no sólido sistema defensivo liderado por Tiago Heleno e com o goleiro Santos em noite memorável, entrando para os anais das grandes atuações no Maracanã – o tradicional templo do nosso futebol.

Agora o Furacão se prepara para novo duelo espetacular, diante do bem armado Atlético Mineiro, dirigido pelo curitibano Cuca, atleticano de torcer pelo time na velha Baixada. Só que Cuca é um dos melhores profissionais da sua geração, possui uma coleção de títulos, inclusive no próprio Galo, e vai deixar a paixão de lado.

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Alberto Valentim, que passou na sua pós-graduação na goleada sobre o Flamengo, já está estudando como jogar as aguardadas finais da Copa do Brasil. Mas também está preocupado com a decisão da Copa Sul-Americana, em Montevidéu, frente ao ascendente Red Bull Bragantino.

Três titulares atuais são remanescentes da conquista anterior – Santos, Nikão e Léo Cittadini – quando o Junior Barranquilla exigiu o máximo de esforço e arte. Foram dois empates e o triunfo nas penalidades máximas em noite iluminada na Arena da Baixada.

Com o título, o Athletico ganhou uma vaga na Copa Libertadores da América, disputou a Recopa Sul-Americana com o River Plate e participou da Levain Cup, no Japão.

Ufa! Vai Furacão!

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