E começou o Campeonato Brasileiro com os considerados times favoritos à conquista do título apresentando as suas credenciais, enquanto que os candidatos à luta contra o rebaixamento confirmaram as expectativas.

No que nos concerne, a dupla Atletiba estreou dentro do programado. Ou seja, o Athletico deveria confirmar a sua condição de pretendente ao título e o Coritiba a sua proposta de manter-se na Série A.

Após três resultados frustrantes – três jogos sem vencer e sem marcar gols – o Furacão foi pragmático diante do frágil Goiás, tecnicamente inferior ao Cascavel ou ao Maringá, por exemplo. Poupando jogadores titulares, mas consciente de que a vitória seria obrigatória, o treinador Paulo Turra distribuiu os jogadores com equilíbrio e prudência.

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Como o adversário não esboçou nenhum sinal de reação, tornou-se presa fácil e os gols saíram naturalmente, com destaque ao segundo em belo cabeceio de Cristian no cruzamento perfeito de Pablo. Quanto ao primeiro gol, foi importante para o restabelecimento das relações exteriores do zagueiro Pedro Henrique, depois do papelão em Guayaquil.

Dentro da normalidade, conforme já assinalei anteriormente, o Athletico reúne condições técnicas suficientes para cumprir bom papel nas três competições em que está envolvido.

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Sinceramente esperava mais do Coritiba, sobretudo acreditando que ele poderia, e deveria, ter sabido aproveitar o mau momento técnico vivido pelo Flamengo. Logo o Flamengo que parte para nova aventura, agora com o histriônico técnico argentino Jorge Sampaoli.

Mas o técnico António Oliveira de novo frustrou as minhas expectativas e, acredito também da imensa torcida coxa-branca, afinal, o time foi contido e em nenhum momento tentou pressionar o Flamengo. Levou um, dois, três gols e acabou se revelando uma equipe inconsistente sobre todos os aspectos.