Depois de vencer a primeira partida decisiva do Campeonato Paranaense, em Cascavel, o Athletico embarcou para Lima e trouxe um empate na sua estreia na Copa Libertadores da América.

Poderia ter vencido o time peruano, pois realizou um primeiro tempo superior ao que apresentou em Cascavel. Caiu de produção na etapa complementar, permitiu o crescimento do adversário tecnicamente singelo e recebeu cartões em excesso.

Mas teve duas oportunidades reais de gol: Vitor Roque em boa finalização, ele que foi mal aproveitado pelo sistema de jogo adotado, e Cuello, em péssima finalização, frente a frente com o goleiro.

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O Athletico está perto do título estadual – basta empatar na Arena da Baixada – e mantém planos ambiciosos para o restante da temporada.

O calendário é o mais completo possível, já que no próximo final de semana inicia a sua participação na Série A do Brasileirão e tem estreia marcada na Copa do Brasil.

A expectativa da fiel e gigantesca torcida rubro-negra se concentra nas opções estratégicas da dupla Felipão-Turra, que insiste em jogar com um volante – Erick -, dois meias – Fernandinho e Terans -, dois ponteiros – Canobbio e Cuello e um centro avante – Pablo ou, raramente, Vitor Roque -.

A meu ver, se optasse pelo sistema 4-4-2 com Pablo e Vitor Roque juntos no ataque aumentaria significativamente as chances de o Furacão alcançar um título nas competições nacionais e continental.

Canobbio e Cuello são jogadores entusiasmados, dedicados, porém tecnicamente limitados. Cuello ainda tenta algumas finalizações e certas vezes até acerta, porém Canobbio parece desligado e dispersivo.

Jogando com um volante e três armadores, fortaleceria o meio de campo e os alas Khelven e Pedrinho teriam mais liberdade para apoiar a dupla atacante.