Opinião

Athletico chegou a um ponto em que não pode mais cometer falhas infantis

Vencer duas finais de Copa Sul-Americana e decidir duas vezes a Copa do Brasil, conquistando o título em uma delas, elevou o patamar do Athletico nos últimos cinco anos. Não se trata mais de um clube regional, mas sim de um competidor de alto nível, tanto que há poucos dias derrotou o poderoso Palmeiras, no Allianz Parque.

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Com tudo isso, o Athletico chegou a um ponto em que não pode mais cometer falhas técnicas infantis. Fiquemos apenas com o último jogo, no qual foi batido pelo Goiás. Mesmo sem alguns titulares, mas com o elenco que possui e uma comissão técnica formada por profissionais categorizados e extremamente competentes, o Furacão teria que iniciar a partida com uma postura mais adulta.

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Jamais poderia ter sofrido um gol com apenas 5 minutos de bola rolando, em grave falha do ala esquerdo Abner, que em vez de tentar tomar a bola do adversário antes, permitiu que ele chegasse a linha de fundo e cruzasse para a marcação do primeiro gol.

A zaga, em uma espécie de recaída ou com saudade do vexame dado na Bolívia, quando sofreu cinco gols de cabeça, não se fez de rogada e entregou o ouro serenamente. Felipão tem toda razão ao reclamar da desatenção coletiva e exigir mais dedicação e, sobretudo, padrão de jogo a todo o grupo.

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Afinal, são altamente remunerados para mostrar serviço da melhor qualidade. Disputar três competições paralelas de alto nível, com elevadas somas de gratificação em jogo e a expansão do mercado para todos, exige o máximo de concentração, empenho e, sobretudo, superação técnica.

Nesta terça-feira (12) será o Bahia, pela Copa do Brasil; o Brasileirão prossegue em ritmo frenético e daqui a poucos dias virão os duelos com o Estudiantes de La Plata, valendo a consagração no maior torneio continental.

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