Com ídolos e promessas, Athletico volta a vencer. Agora, missão é evitar vexame do rebaixamento
Após onze rodadas de fracassos, com os treinadores mudando a escalação a cada jogo, insistindo com jogadores estrangeiros que não corresponderam ao investimento financeiro realizado e sem o craque Fernandinho, lesionado neste período tenebroso, o Athletico voltou a vencer.
Foi praticamente uma noite mágica na Arena da Baixada lotada, com o torcedor demonstrando todo o seu amor pelo clube e a retribuição do time em campo com uma
atuação equilibrada que serviu para quebrar o jejum e renovar as esperanças nesta amarga temporada.
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O técnico Lucho Gonzalez tomou uma decisão acertada ao optar pela não escalação de jogadores que tiveram todas as oportunidades de mostrar suas qualidades, mas que não conseguiram levar a equipe a apresentações convincentes e, sobretudo, a obtenção de resultados satisfatórios. Os ídolos e promessas retiraram o Athletico da zona de rebaixamento.
Esquivel retornou a composição defensiva porque se destaca como o jogador estrangeiro com maior regularidade e o meio de campo, sem o eficiente Gabriel, foi bem escalado com Erick, Felipinho e João Cruz. Fernandinho reapareceu substituído a revelação João Cruz, levando o público que o ama ao delírio.
Curiosamente a partida nem bem começou e o Cruzeiro teve um jogador expulso de campo: Rafa Silva deu uma cotovelada inconsequente em Kaique Rocha aos 3 segundos e conseguiu bater o recorde.
Com um jogador a mais e em jornada inspirada, os gols foram surgindo com os atacantes
brasileiros Pablo, Julimar e Nikão. Em meio aos gols, houve chances criadas e perdidas que encheram a torcida de emoção, com destaque a bela jogada individual de Erick com direito a um chapéu no adversário e a finalização pela linha de fundo.
Agora é manter a escalação ideal, trabalhar para manter a unidade coletiva na difícil missão de tentar transformar o vexame do rebaixamento na obtenção de uma vaga na Copa Sul-Americana.
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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...