Análise

Com elenco limitado, Athletico enfrenta um desafio a cada semana

Nem bem eliminou o Santos pela Copa do Brasil e o Athletico já tem a preocupá-lo o Peñarol pelas semifinais da Copa Sul-Americana.

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Tem sido assim a vida do Furacão nesta temporada com o
calendário esgarçado por conta do maldito coronavírus.

Com um elenco tecnicamente limitado, pelo acúmulo de contratações equivocadas e de poucas revelações nas categorias de base – estas também prejudicadas pelas paralisações das atividades no ano passado por causa da pandemia -, até que a campanha tem sido bastante razoável.

Para não dizer boa, apesar do papelão do considerado time principal na eliminação em Cascavel pelas semifinais do Campeonato Paranaense.

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Confira a tabela do Brasileirão

A torcida atleticana contava com a conquista do inédito tetracampeonato – títulos que Coritiba e Paraná possuem – e isto custou o cargo do treinador António Oliveira.

Aliás, nas últimas semanas do jovem português no comando, a equipe acumulou impressionante seqüência de maus resultados, com destaque à queda vertical na classificação da Série A do Brasileirão.

Paulo Autuori, mais experiente e com maior autoridade sobre
os jogadores, conseguiu devolver a confiança com o triunfo sobre o Santos, na
Vila Belmiro, graças a um golaço do improvável zagueiro Zé Ivaldo.

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Improvável porque se trata de um atleta dedicado, porém com
reduzida capacidade técnica, mas que se consagrou com o belíssimo gol da
vitória que remeteu o Athletico para o terceiro confronto decisivo com o
Flamengo por vaga na final da Copa do Brasil.

Em 2019, deu Furacão, que se sagrou campeão do torneio; em 2020, deu Mengão.

Confira a tabela da Copa do Brasil

Como o Athletico enfrenta um desafio a cada semana o grupo de jogadores está sintonizado e tem consciência da necessidade de cumprir trabalho de superação já, na partida com o Juventude, para iniciar a reação no Campeonato Brasileiro.

Para que isso aconteça o time terá de atuar com a mesma
tenacidade demonstrada na última apresentação.

Especialmente no setor defensivo, já que o meio de campo
continua pouco inventivo e o ataque bastante dispersivo.

Nem o recém contratado atacante Pedro Rocha conseguiu mostrar virtudes nas finalizações tentadas até agora e Renato Kaizer mantém a regularidade de assinalar poucos gols.

Paulo Autuori está dividido: com um olho no campo e outro na pesquisa para encontrar o substituto de António Oliveira.

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