Opinião

Athletico começa o ano com a imagem arranhada

Chegamos ao terceiro mês do ano e já tem time esquentando a cabeça por aí. A dupla Gre-Nal, por exemplo, mergulhou em crise com a inesperada e precoce eliminação na Copa do Brasil.

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O Athletico, que sofreu seis gols nos confrontos decisivos com o Galo na Copa do Brasil passada, acabou levando quatro gols do Palmeiras nas disputas da Recopa Sul-Americana.

O curioso é que o setor defensivo continua sendo apontado como o ponto alto da equipe atleticana. Do meio de campo para o ataque as escolhas de Alberto Valentim ainda não convenceram o torcedor.

Se bem que o treinador tem a seu favor o fato de o Athletico ter iniciado o ano com o pé esquerdo. Nem falo das surpreendentes saídas de Paulo Autuori, Ricardo Gomes e, por último, Marcinho, mas do chocante amadorismo do departamento de futebol na elaboração da pré-temporada.

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O Furacão perdeu a Recopa e corre o risco de perder também o título do paupérrimo campeonato estadual em andamento. Para quem investiu milhões nas contratações de Pablo, Marlos, Cuello, Bryan Garcia, Hugo Moura, Matheus Fernandes, Vitor Bueno, entre outros, soa surpreendente a desorganização do time nos primeiros jogos da nova temporada.

Claro, levemos em conta que tem gente que ainda nem estreou e a maioria está completamente fora de forma física e técnica. Sendo assim, é provável que o torcedor só consiga ver o time com cara de competitivo, completo e entrosado quando estrear na Copa do Brasil ou no Brasileirão.

Tropeços comprometem Athletico

Para um clube que se jacta da estrutura, do planejamento, da operosidade e de outros ingredientes indispensáveis para o sucesso no futebol de resultados – financeiros e técnicos – as mazelas cometidas em janeiro e fevereiro comprometem a sua estampa modernista.

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Positivamente, o Athletico começa o ano com a imagem arranhada.

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