Análise

Athletico e Bragantino são projetos modernos que chamam a atenção

Duelo entre Athletico e Bragantino.

Em um futebol onde a maioria dos clubes ainda se encontra administrativamente no século passado, com todos os seus vícios e amadorismo, Athletico e Bragantino surgem no horizonte como projetos modernos de sucesso que chamam a atenção.

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O Furacão começou antes e, exatamente por isso, começou a colher os primeiros frutos logo na virada do milênio quando sagrou-se campeão brasileiro. Em seguida vieram outras conquistas importantes, como os títulos na Copa Sul-Americana e na Copa do Brasil, passando pelo vice no Brasileirão, na Libertadores e na Copa do Brasil.

E teve mais: inúmeros títulos estaduais, uma copa de clubes no Japão e a construção de sólido patrimônio com o melhor CT do país e uma moderníssima Arena padrão FIFA, com teto retrátil e grama sintética.

O Red Bull Bragantino está apenas começando, mas já emite sinais de que o seu planejamento almeja vôos mais longos. Pode, por exemplo, decidir a Copa Sul-Americana nesta temporada e, dependendo do andar da carruagem, tendo como adversário o próprio Athletico.

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Claro que esses dois projetos representam uma alternativa inteligente para quem não possui o poder de fogo dos três maiores times do momento: Flamengo, Atlético Mineiro e Palmeiras.

Com parceiros de grande envergadura, patrocinadores generosos e muita verba das redes de televisão, os três se constituem na força econômica do novo futebol brasileiro.

Não por acaso, Palmeiras e Flamengo revezam-se há dois anos no pódio nacional e continental, enquanto que o Galo pode se fazer presente nas finais deste ano tanto na Libertadores como na Copa do Brasil. E não por acaso, possivelmente diante do Flamengo, um grande favorito.

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As demais equipes correm atrás da bola sem a organização e o planejamento de Athletico e Bragantino, e muito menos sem a bala do Trio admirado pelo poder de fogo que evidencia em cada competição.

Não será a simples criação de uma Primeira Liga que garantirá mudanças no cenário.

O futebol brasileiro terá de passar por autêntica revolução estrutural, mudando conceitos, métodos e intenções, para igualar-se ao Primeiro Mundo da bola, bem representado pelas equipes da Europa central.

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