Cotas de TV deixam ainda mais dramática briga contra rebaixamento no Brasileirão

Cotas de TV acirram luta contra a degola no Brasileirão.

O Brasileirão 2018 é decisivo financeiramente para os clubes que lutam pela permanência na Série A. Isto por que não está em jogo apenas o resultado em campo. Quem cair para a Segundona terá de arcar também com o prejuízo nos cofres por conta dos novos contratos de televisão que começam em 2019.

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O primeiro caso envolve os clubes que têm acordo de transmissão dos direitos para a tevê fechada com o Esporte Interativo. Santos, Paraná Clube, Atlético-PR, Bahia e Ceará estão na briga para seguir na elite e têm contrato com a emissora concorrente da Globo.

Se algum deles for rebaixado para a Série B terá o contrato suspenso e não receberá os valores acordados.

Segundo apuração da reportagem, eles deixarão de embolsar pelo menos R$ 10 milhões em valores garantidos, independentemente de classificação na tabela ou audiência, e mais a possibilidade de ganhar até R$ 10 milhões em números que variam de acordo com a posição final no Nacional e do número de partidas transmitidos. Este acordo é válido até 2024 e só é retomado assim que o clube rebaixado retornar à elite do futebol.

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O baque financeiro seria ainda maior nos contratos de direitos de transmissão na televisão aberta, cuja única proposta é da Rede Globo. Ceará, Santos, e Paraná fecharam com a emissora carioca. Na projeção dos valores para 2019, o prejuízo seria de R$ 23 milhões para os cearenses, R$ 32 milhões para os santistas e R$ 22 milhões para os paranistas.

Outros clubes como Chapecoense, Vitória, Sport, Vasco, Botafogo e América-MG têm contrato apenas com a Globo e também correm os mesmos riscos que os demais (veja todos os valores aqui). Já Atlético-PR e Bahia ainda não aceitaram a proposta da emissora.

Outro problema é que a partir do ano que vem não será mais repetido o sistema de manutenção dos contratos como era feito anteriormente por pelo menos uma temporada com quem subia ou caia de divisão. Ou seja, quem disputar a Segundona terá que realizar um novo acordo, porém com menor poder de negociação e valores mais baixos.

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