Um Furacão preguiçoso segue no Campeonato Paranaense
Na Baixada, Athletico 0x0 Paraná. O Furacão vai jogar a semifinal do Estadual contra o FC Cascavel.
Pelo discurso do comando técnico, o resultado do jogo e a sua consequência encerram qualquer análise. Essa locução é até correta, mas, às vezes, não pode ser absoluta.
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Ao contrário de domingo, em Porto Alegre, o Furacão foi um time omisso e, quando praticou algum ato, foi preguiçoso.
Concordo com o torcedor: uma coisa é jogar o Brasileirão, e a outra, o Estadual. O ambiente é outro, a responsabilidade é maior, o adversário é mais provocativo e, o próprio time atleticano é, em tese, outro.
Escrevo em tese, porque entendo que à exceção de Santos, Thiago Heleno, Marcinho e Abner, as diferenças não são relevantes. Já estou convencido que as suas limitações estão sendo compensadas pelo trabalho de Autuori e António Oliveira.
Então, fiquemos com o argumento de que o Furacão foi só um time preguiçoso. Preferiu andar do que correr, especular com a bola do que jogar. Desistiu do gol depois de perder duas chances na etapa inicial. Espreguiçando, viu o Paraná ser dominador pela boa organização dada pelo treinador Maurílio.
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Talvez, quando um time precisa reunir eventualmente Kayzer, Carlos Eduardo (péssimo), Nicolas, Márcio Azevedo, Nicolas, Alvarado e Mingotti, o seu treinador tem razão: uma partida de cada vez.
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