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Um Furacão em petição de miséria é goleado em Fortaleza

Por
Augusto Mafuz
24/10/2021 00:56 - Atualizado: 04/10/2023 17:23
Valentim acredita em classificação do Athletico no Maracnã
Valentim acredita em classificação do Athletico no Maracnã | Foto: Albari Rosa/Foto Digital/UmDois Esportes

Em Fortaleza, pelo Brasileirão, Fortaleza 3x0 Athletico.

Nem nos piores momentos com António Oliveira e Bruno Lazaroni no banco, e que não foram poucos, não se viu um Furacão em estado deplorável como esse do Castelão.

E nem se argumente que foi consequência de jogar com um time de segunda. E nem se dê razão de guardar o primeiro time para o jogo contra o Flamengo, pela Copa do Brasil.

É argumento e razão se esvaziaram diante do fato de que já havia sido provado de que o segundo time, analisado com boa vontade, não passa de medíocre. Na medida em que a prática já criou a consciência dessa fragilidade, o critério de usar um time de reservas é resultado de irresponsabilidade de comando.

E, agora, acrescido de um elemento mais gravoso: Alberto Valentim no banco. Não há nada pior. O bom jogo contra o Flamengo (2x2) não pode ser considerado para avaliação do treinador, porque contra o Flamengo sempre será um jogo de exceção e de superação para o jogador. E, dirigindo o primeiro time, o técnico de Petraglia já mostrou ser incapaz. Com o segundo a pior versão do Furacão. O placar de 3 a 0 foi simples demais para tantas desigualdades em campo provocadas pelo Athletico.

No entanto, a questão mais importante não é mais esse critério de prioridades. É a forma de executá-lo. Como na vida, no futebol qualquer conduta exige a razoabilidade como princípio. Sem ela, não há equilíbrio. O excesso leva à falência o ato. Ao escalar um time de segunda e entregá-lo para Alberto Valentim comandar, o Athletico voluntariamente se mostrou em petição de miséria.

O mais grave é que já tornado, na prática, um time do dono Mario Celso Petraglia, para a empresa, a torcida passou a ser uma herança do passado que, talvez, atrapalhe. Uma derrota como essa não traz nenhuma consequência para o dono ou para os seus prepostos, por mais importante que sejam, como é o caso de Paulo Autuori.

Em escancarada indiferença através do silêncio, o dono e o preposto é que ditam quando é que o resultado de campo se torna relevante.

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