Qual o objetivo que o Athletico pode ter no Brasileirão?
O Brasileirão vai começar e uma velha questão deve ser enfrentada: qual é o objetivo do Athletico?
Nesse 2024, a questão torna-se mais complexa de ser enfrentada. Com a pretensão de disputar o título, o Athletico está investindo mais de R$ 100 milhões em Léo Godoy, Gamarra, Romeo Benítez, Mastriani e Lucas Di Yorio. Só o dinheiro enterrado em Di Yorio exigiria uma explicação pública do diretor financeiro Márcio Lara. Por enquanto, é produto da incompetência, engano ou coisa parecida. Não se pode desconfiar-se de que seja coisa de malandro.
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Desses contratados, na foto histórica do time campeão estadual, só está Léo Godoy. Poderia estar Mastriani, mas todos se resumem aos dois, o que prova que os dirigentes não cansam de cometer os mesmos erros.
Então, ocorre o que eu já havia escrito: a falta de sabedoria diretiva sobre futebol no CT do Caju, obriga Cuca a fazer do Athletico candidato ao título com a base em jogadores que não ganham disputas importantes desde 2022. Essa verdade, nesse momento, faz do objetivo uma ilusão.
Afastada a euforia do título estadual, analisadas com a razão as goleadas na Sul-Americana, de certeza só há Bento, Godoy, Heleno, Esquivel, Fernandinho, Christian, Pablo - por tradição - e Mastriani. Todos os outros, para suprirem as suas notórias deficiências da disciplina tática, entrega física e emocional para executarem a ordem do técnico Cuca.
Bem resumido, o Athletico começa o campeonato dependendo de Cuca. Evoluiu, sem dúvida. Nos anos anteriores, com Turra e Wesley nem treinador tinha.