Opinião

Parecia que Petraglia estava se despedindo. De repente…

Petraglia.

Como presidente do Athletico, Mario Celso Petraglia evoca uma inspirada e extensa coleção de juízos. Obcecado, obstinado, arbitrário, ditador, obsessivo, feitor, realizador, idealista e por aí vai. Para o Furacão, uma alegria.

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Por isso, estava decepcionado com a sua volta ao palco. Aquele que se apresentava foi um outro Petraglia. Cansado, que tornou o tom da sua voz submisso, com orações amareladas e repetitivas, o que motivou respostas dissociadas das perguntas (construção da Baixada), perdendo-se no roteiro, provocou lembranças, que eram estranhas ao ambiente por serem fatos superados pelo tempo e pela Justiça (caso Morro Garcia), e por aí foi.

Parecia que Petraglia estava se despedindo. Para o Furacão, uma tristeza.

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Mas, guardando ainda todo o seu poder de realizar e surpreender, Mario Celso anunciou um ato que, talvez, nunca tenha praticado na vida: conciliou-se com velhos companheiros e jovens opositores.

Para Mario Celso, que dividia o campo com o princípio “ou estava comigo ou contra mim”, os seus impulsos tornavam a conciliação uma árdua tarefa, quase impossível. Mas, mostrando seu poder de realizar e de surpreender, arrematou essa missão: aceitou os jovens e estridentes atleticanos do “Athletico de Novo” e, com humildade, procurou conciliar-se com Ademir Guimarães Adur e Enio Fornea Junior, que, com ele, construíram a base desse Athletico que está aí.

E foi além: por ser indecifrável, surpreendeu, anunciando dois vices de perfil completo e perfeito, como são Luiz Alberto Kuster e José Lúcio Glomb, além de um Conselho Deliberativo independente.

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