A lembrança que se tem do seu estilo de jogo tem que ser descartada. Não deve mais ser aquele meia que, embora talentoso, era indolente para exercer algumas funções no meio-campo.
Deve ter mudado. À sua qualidade técnica, deve ter agregado a renúncia para correr mais, marcar mais. Afirmo que Marlos não iria sobreviver no futebol europeu com a mão na cintura, esperando a bola chegar.
Para ser titular, campeão no Shakthar Donetsk, naturalizar-se a pedido do histórico Andriy Shevchenko para jogar na seleção da Ucrânia, Marlos adquiriu uma outra cultura de jogo sem perder o talento.
Para correr, marcar e dar carrinho o Furacão tem Erick, Christian, Pablo Siles (esse é o melhor), e agora, Vitor Bueno, que é um meia que também gosta de correr.
É preciso deixar Marlos jogar.
Valentim que não atrapalhe.