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O racismo (ignorado), segundo o técnico Jorge Jesus

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Augusto Mafuz
09/12/2020 19:45 - Atualizado: 29/09/2023 21:17
O racismo (ignorado), segundo o técnico Jorge Jesus
| Foto: Albari Rosa / Foto Digital/UmDois Esportes

Certa vez, provocada para falar sobre racismo, a cantora Madonna foi absolutamente feliz: “A razão pela qual intolerância, sexismo, racismo e homofobia existem é o medo. As pessoas têm medo de seus próprios sentimentos, medo do desconhecido”.

O medo de enfrentar o racismo está indo embora do futebol. Mas, contra a marca simbólica dos jogadores de PSG e Istambul Basaksehir, que se retiraram do campo, em Paris, em protesto a uma agressão racista de um dos árbitros do jogo, assim, falou o treinador português Jorge Jesus: “Hoje, qualquer coisa que se possa dizer contra um negro é sempre sinal de racismo. Está na moda”.

O sentido que Jorge Jesus deu para interpretar o fato em Paris imprimiu à sua conclusão um conteúdo mais agressivo do que o ato específico que provocou a crise. A discriminação por raças em geral, mas, do negro, em especial, só pode ser interpretada pelo sentimento do ofendido.

Se Pierre Webó se sentiu discriminado por ser tratado como “aquele preto ali”, a exteriorização do seu sentimento ao vencer o medo, teria, como foi, ser recepcionada como verdade suprema. Tem que ser, assim, pois o único instrumento que os discriminados têm para a defesa é acusar a sua exclusão.

E se não fosse o bastante, Jorge Jesus, ao tratar a luta contra o racismo como “um modismo”, mostra ignorar parte da história da humanidade que trata da discriminação de raças.

Massacre nas eleições do Coritiba

Saindo ou não a eleição no Coritiba, presencial ou virtual, o futuro presidente será mesmo Renato Follador. Em uma pesquisa séria, se conferiram todos os dados pessoais dos sócios votantes, o site Coxanautas aponta: Renato Follador, 73%, João Carlos Vialle, 13,15% e Samir Namur 11,27%.

Lembranças

A nova geração de coxas-brancas pergunta se Renato Follador, que deve ser eleito presidente do Coritiba, foi um bom jogador. Seu pai, Renatinho, foi um ponta esquerda excepcional. Pelo que me lembro o futuro presidente foi, assim, médio. Seu irmão Paulinho (onde anda?), um volante, era melhor.

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