Opinião

O Paraná, a festa do calote e o “restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos”

Rubão, presidente do Paraná

Rubão.

Convidado para a festa do calote, o Paraná não se fez de rogado: anunciou que entrou na Justiça com pedido de Recuperação Judicial.

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Se tem causa jurídica, não seria ele tão sofrido, que deveria ter causa moral perante os credores. “Restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos”, deve ter sido o pensamento orientador do presidente Rubão, inspirado na ironia imortal de Stanislaw Ponte Preta.

Resta saber se o pedido será deferido por falta de dois pressupostos: a recuperação judicial é só para clube que já tem a SAF; e só é possível oferecendo bens em garantia.

A sede da Kennedy está penhorada e penhorada vai ficar. A credora é a União, que não se submete ao pedido. A Vila Capanema já pertence à União.

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A Vila Olímpica é alienável pelo município. E, mesmo assim, o seu valor não cobre a dívida confessada de R$147 milhões. E, não restando mais nada, os atuais dirigentes terão que garantir os credores com seus bens particulares, como fizeram os dirigentes do Coritiba.

O presidente Rubão é mesmo um paranista incomum. Não tem medo de colocar a sua fortuna em jogo.

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