Uma no cravo outra na ferradura. É assim que o Coritiba vai levando a sua vida.  Em Pato Branco perdeu para o sofrível Azuriz, 1×0.

A sugestão para explicar a derrota é a de que jogou com um time baseado em reservas. É exatamente aí que se constata um grave problema: quando se afasta da normalidade que já é alcançada, muitas vezes pela superação, o Coxa escancara os seus limites.

A causa da derrota em Pato Branco não foi as virtudes do Azuriz, mas as dificuldades que o Coritiba tem quando quer usar a alternativa de reservas. É chamado de time alternativo, mas estavam em campo Luciano Castán, Robinho, Igor Paixão, Andrey, Val e Clayton, que são titulares ou opções imediatas.

Não se deve analisar a derrota em si, mas a falta de opções do time que já está jogando a Copa do Brasil e logo começará a jogar o Brasileirão.

O resumo desses fatos: aos 44 minutos de jogo, o zagueiro Vinicius Guarapuava chutou e o goleiro Marcão, desconcentrado, abaixou. E a bola passou.  Quando se sente saudades de Muralha, é sinal de que as coisas precisam melhorar.