Opinião

O Coritiba está voltando como o filho pródigo?

Apesar da vitória sobre o Vasco, Coritiba corre sérios riscos de rebaixamento

Não é fácil analisar o Coritiba que joga contra o Fluminense. Não se sabe se é aquele que está juntando os seus pedaços para voltar a ser um único ser no futuro, ou se aquele despedaçado que ainda tem ilusões de se manter no Brasileirão.

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Afirmo que não se pode associar um ao outro. É que se exigir que o Coritiba ganhe do Fluminense para, ainda, continuar com esperanças de se salvar, irá se correr o risco de estragar o que se identifica como trabalho para o futuro. É que nessa hipótese estará se exigindo uma solução improvável, que só poderia ser exigível à médio prazo.

Uma vitória sobre o Fluminense, a qual é possível, como foi a contra o Vasco (1×0), ser puxada pela linha ilusória de salvação neste campeonato.  No máximo, pode ser tratada como um novo tempo, mas, sem a esperança apagar os velhos tempos, esses praticamente consolidados pelos números.

Da mesma forma, como uma derrota, o que, também, é possível, não pode influir em juízo negativo ao início de trabalho que está tratando de juntar os pedaços do desmembramento do qual o clube foi vítima.

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Ao Coxa bem que se pode usar como metáfora a parábola do “Filho Pródigo”, com uma diferença: na de Cristo, o errante foi o filho mais novo. Na metáfora, o pecador foi o mais velho, o “Vovô” do Alto da Glória, que antecipou a herança e sai a gastar. Agora, volta arrependido.

O que eu quero dizer que é os coxas precisam analisar o Coritiba com paciência e transigência. Diria o pai coxa: “trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lo, e ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés, e trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado”.

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