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O Athletico não é finalista da Copa do Brasil por acaso

Por
Augusto Mafuz
08/12/2021 15:53 - Atualizado: 04/10/2023 17:09
O Athletico não é finalista da Copa do Brasil por acaso
| Foto: Albari Rosa / Foto Digital / UmDois Esportes/Gazeta do Povo

Qualquer análise que antecede uma final em dois jogos não passa de especulação. Não é séria a análise que parte do favoritismo daquele que tem mais recursos técnicos e táticos. Embora seja sustentada na lógica de que no futebol “ganha o melhor”, tem que considerar a forma como o outro alcançou essa condição de finalista.

O Flamengo era o favorito na semifinal da Copa do Brasil contra o Athletico. Seu time era de excelências técnicas: Bruno Henrique, Gabigol, Andreas Pereira, Everton Ribeiro, Filipe Luís e Rodrigo Caio.

No entanto, foi subjugado pelo Furacão no empate na Baixada (2x2), em jogo que só não perdeu porque não era interesse da arbitragem. E, ainda mais favorito, foi humilhado no Maracanã no jogo histórico de Nikão, 3x0. Dito em resumo, o Athletico não é finalista da Copa do Brasil por acaso.

Irá se afirmar que o Atlético-MG é mais time que o Flamengo e que, por isso, não se pode conceder ao Furacão o benefício do brilhantismo de como chegou à final.

Discordo. O Galo só foi melhor do que o Flamengo em 2021 porque teve o comando de Cuca e de uma organização administrativa. O seu time no plano individual não ultrapassa a linha da igualdade com o “Mais Querido”.

O que eu quero dizer é isso: o conceito de “melhor” no futebol, quando se trata de uma final, não pode ser interpretado de forma restrita à qualidade individual de uns e outros. Em uma final há uma gama de circunstâncias que podem intervir, concorrendo para que a solução seja diferente do que era previsto.

A análise prévia que se pode fazer antes de uma final deve partir do princípio de Didi, o “Folha Seca”: "Futebol não é 11 contra 11, mas 11 de cada lado. E ganha quem jogou melhor”.

E se ignore esse Furacão que aos trancos se afastou da zona de rebaixamento. Nessa final, como ocorreu contra o Flamengo, só terá Valentim no banco como uma espécie de boneco. As ideias, ordens e o comando serão de Paulo Autuori, que voltará a ser um ventríloquo.   

Dito de outra forma: se o Furacão for bicampeão não será por acaso. 

MARCELO CIRINO - ESPECIAL ATHLETICO COPA DO BRASIL 2019 | Dois Um Podcast #31

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