O adeus deprimente do Coritiba

Penso no torcedor do Coritiba. Talvez, se o time já tivesse antecipado a sua queda para a Segundona, essa fase do campeonato não estaria tão traumática como está.
Mas como a ilusão criada pelos números impede a morte, há sempre a esperança de que um fato extraordinário ocorra. E, não ocorrendo um dia, transfere-se para outro e para outro. Até que a realidade chega já carregando a verdade da queda.
Em Fortaleza, contra o Fortaleza, o Coritiba tinha que ganhar por ser confronto direto. Não só perdeu por 3 a 1 como o fez de forma deprimente.
Sem nenhum recurso tático e técnico (a exceção do goleiro Wilson), submeteu-se ao domínio do fraco Fortaleza. O seu time é tão fraco e tão mal ordenado, que no gol contra de Nathan, lembrou os piores momentos do Coxa de Samir. As expulsões de Rodholfo e Wilson foram a prova definitiva de que não há salvação.
O Coritiba deveria fazer orações para esse drama terminar.