Opinião

Ninguém segura os coxas na Segundona

Coritiba chegou à quarta vitória seguida na Série B

Em Aracaju: Confiança 0x1 Coritiba.

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Jogar uma Segundona, já escrevi, é entrar em uma selva. Não se sabe qual o animal que vai ter que matar. Quando se torna uma obrigação exigida por uma grande torcida, então vale tudo pela sobrevivência. A importância de qualquer vitória, mesmo com a simplicidade do 1 a 0, não está no placar, mas na consequência.

De início, trato do jogo em si, porque irá se esgotar em três ou quatro linhas. É que os coxas não precisaram jogar mais do que os primeiros 30 minutos para envolver um time frágil como é o Confiança. E jogaram até um futebol com certo brilho.

Bem guardado na defesa por Henrique e Castán, teve um surpreendente Robinho, finalmente, com vontade de jogar. Jogando pela esquerda, fazendo jogadas com Biro, Robinho foi inspirando o time até cruzar para Waguininho marcar, de cabeça, o gol da vitória.

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Depois do gol, e até o final, ainda mais contra um adversário reduzido a dez jogadores, só precisou administrar o jogo para manter a vitória.

Números são números. No futebol e, em especial, em uma Segundona são inflexíveis. Ganhando as quatro últimas partidas, os coxas vão cumprindo uma obrigação: ganhar de quem é obrigado a ganhar. Somando pontos, pode administrar posições nos confrontos contra aqueles que disputam a vaga para o Brasileirão.

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