Opinião

Wilson, o direito de errar e o aprendizado pelo sofrimento no Coritiba

Wilson, Coritiba e o direito de errar

Não apenas por ser goleiro, mas, por ser goleiro e desse time do Coritiba, às vezes, tenho compressão, como jornalista, com Wilson

continua após a publicidade

Às vezes, tenho a impressão de que, se precisava aprender mais alguma coisa para moldar definitivamente a sua personalidade como homem, Wilson aprendeu sofrendo no Coritiba

Lembro-me de uma frase de Albert Camus, Nobel de Literatura, que ao explicar alguns elementos de sua personalidade, escreveu: “Como goleiro, em Argel, aprendi que a bola nunca vem por onde esperamos que ela venha. Isso me ajudou muito na vida”.

> Leia todas as colunas de Augusto Mafuz!

continua após a publicidade

Contra o Fluminense, o Coritiba fazia um jogo de superação e ganhava de 3 a 2. Mas, no último minuto, Caio Paulista chutou rasteiro sob o corpo de Wilson e empatou, 3 a 3.

Wilson falhou? A dúvida é irrelevante.

E, se falhasse, estaria exercendo um direito absoluto não por ser humano, mas, por ser quem, ainda, consegue dar uma ilusão aos coxas. Contra o São Paulo, no Morumbi, o Coritiba joga a sobrevida. A vida, se ainda existe, está bem longe e ninguém a vê.

continua após a publicidade

Exit mobile version