Augusto Mafuz

Um Atletiba como um jogo qualquer para o Athletico

Se os coxas têm consciência da realidade, então, o Coritiba está em uma situação cômoda para esse Atletiba do Couto Pereira. É que não tendo mais nada a perder porque a matemática só o ilude nesse campeonato, tem como único motivo a camisa atleticana do outro lado.

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Se essa não for a referência para a projeção para o Atletiba, é porque a maior parte da imprensa só vê o obvio que é espelhado pelos números.

Mais do que em qualquer lugar, os números são frios, não podendo serem isolados de outros fatores, em especial, o fator técnico. Os números que apertam os coxas na lanterna são elementos absolutamente estranhos ao mínimo dos elementos técnico, tático e emocional.

Com 21 pontos ganhos, obrigado a ganhar sete das dez partidas que lhe restam, o próprio Coritiba tem obrigação de descartar qualquer ilusão pela ostensiva falta de qualidade do seu time.

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Bem por isso, há quem transfira toda a carga de responsabilidade de ganho do Atletiba para o Furacão. Pois lhes digo: entre nós, o Athletico alcançou a supremacia que, excepcionalmente e, por isso, inusitadamente, transforma esse Atletiba em mais um jogo entre tantos desse campeonato. Uma derrota do Furacão só terá consequências emocionais, absorvidas em uma madrugada pelos números de um e de outro.

Se o Coritiba sob nova direção entender que esse jogo é de vida ou de morte por ser Atletiba, então, irá se tornar definitivamente, o Athletico de ontem, que teimava em enfrentar os números com a ilusão. E aí, então, não terá mais salvação.

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