Opinião

Lei do Mandante: muda-se para ficar como está

Os clubes comemoram a Lei do Mandante que, alterando a Lei Pelé, limita ao clube mandante do jogo a exclusividade de ceder os direitos de transmissão.

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Pelo fato de o futebol exigir providências imediatas, a nova lei não trará nenhum resultado prático. É que embora não fosse necessário por ser norma cogente da Constituição Federal, torna intocável o ato jurídico já consolidado, que são os contratos com Globo e TNT que só terminarão em 2024. Na prática, de imediato, irá ser promulgada uma lei para ficar tudo como está.

Como há dúvidas sobre a sinceridade de negociação coletiva, a Globo terá dois anos para “comprar” os clubes que lhe interessam.

Daqui a dois anos, essa nova lei só terá influência positiva na vida dos clubes se for implementada a criação da Liga. Do contrário, não haverá nada de novo sob o sol.

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