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A lanterna do Athletico no Paranaense não é o problema, e sim o que leva a ela

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Augusto Mafuz
17/04/2021 22:19 - Atualizado: 29/09/2023 19:56
Bruno Lazaroni soma mais uma derota.
Bruno Lazaroni soma mais uma derota. | Foto: Albari Rosa/Foto Digital/UmDois Esportes

Na Baixada, pelo Estadual, Athletico 0x4 Operário.

Nada que surpreenda. Afinal, esse Furacão, que é o lanterna do torneio, está sendo um time medíocre, por não ter qualidade; desordenado, por não ter um técnico e preguiçoso por estar sendo criado com o pecado mortal da soberba.

A derrota em si, embora constranja a torcida é a de menos. O problema é outro e já acusei.

Um dia desses escrevi que “ninguém nasce mais no CT do Caju”. E recebi pedras, não obstante ter se baseado em um fato: perdendo os seus fornecedores por conflitos financeiros no momento do acerto de contas, a renovação no Athletico é obstada. Daí, torna-se incapaz de criar, educar e formar um jogador puro sangue. E, por isso, obriga-se pagar R$ 12 milhões por Babi, de um time de segunda divisão (Botafogo).

E só para se ter uma noção do tamanho do desprezo na formação, é que o trabalho há anos está sob o comando de Cocito. É aquele Cocito, que quando jogador era incapaz de dar um passe, limitando-se a proteger a área, o que era bom naqueles tempos. É impossível formar jogador sob essa coordenação.

A impressão que ficou nesta goleada sofrida para o Operário é a de que ninguém serve. Não sacrifico e ninguém deve sacrificar esses jovens. Na verdade, eles acabam sendo vítimas do grave equívoco do comando do clube de que é possível revelar em massa. Então, são empurrados para o campo, com a responsabilidade de vestir a camisa do Athletico, sem amparo de uma base experiente que irá ajudá-los a compensar os defeitos que se originam da experiência.

Se não bastasse a péssima orientação da base, são submetidos ao comando de Bruno Lazaroni, que foi contratado porque o “Athletico quer criar uma escola de treinadores”, segundo as palavras de Mario Celso Petraglia. Se a referência de alunos é Lazaroni, a escola criada pelo presidente corre o risco de ser excluída do sistema educacional do futebol.

Paulo Autuori estava na Baixada e deve ter concluído que a razão do Operário, hoje, jogar o melhor futebol do Estado, atende pelo nome de Matheus Costas, 34 anos de idade, e atleticano puro sangue.

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