Enfim, alguém, o deputado estadual, Douglas Fabricio, lembrou tornar formal um fato que já ocorre há meio século: Hidalgo como cidadão paranaense.
Como é toda a história de verdades, é bela a história de José Hidalgo Neto, no futebol. É daqueles raros exemplos de um jogador que foi ídolo em um clube de massa, mas sempre foi respeitado pelos contrários. Não se constrói mais ídolo como Hidalgo.
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Nos anos setenta, quando a grandeza definitiva do Coritiba foi projetada, cada um ganhou uma marca: Krüger, a do ídolo maior, Claudio Marques, a do futuro presente e, Zé Roberto, a do craque.
Mas a marca mais forte que venceu o tempo é a do Capitão Hidalgo. É a referência histórica da mais bela época do Coritiba.
Nas fotos dos títulos do penta estadual (1971 – 1975) lá está Hidalgo, levantando a taça de campeão. Na conquista do Torneio do Povo, em Salvador, lá está um Hidalgo imponente representando o campeão. E lá está Hidalgo na alma coxa para a eternidade.
A Hidalgo, Clelia, filhos, netos e bisnetos, minhas homenagens.