Opinião

Os goleiros do meu tempo. Caju, Santos, Rafael, Régis…

O lendário Caju e Mafuz.

Hoje é o dia do goleiro. Há frases históricas sobre o goleiro, mas, nenhuma foi tão profunda como a do franco-argelino Albert Camus, Nobel de literatura. Depois da sua experiência como goleiro universitário, Camus concluiu: “O que eu mais sei sobre a moral e as obrigações do homem eu devo ao futebol. No gol aprendi que a bola nunca vem onde esperamos que que ela venha. Isso me ajudou muito na vida”. 

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Como repórter de campo, passei 25 anos da minha vida atrás do gol.  Se fosse possível escolher para viver em uma outra época, escolheria de 1933 a 1949, só para ir à Baixada ver Caju, a “Majestade do arco”, jogar. Entre os sonhos sonhados, Caju foi o maior goleiro que eu vi jogar. E já como repórter, pude entrevistar o mito atleticano (veja foto acima).

Dos sonhos vividos na Baixada, até um dia desses, o reserva de Caju, era Flávio, o “Pantera”, do Furacão campeão brasileiro de 2001.  Mas, quase invisível, Santos precisou apenas de dois anos para se transformar no substituto de Caju. Sem as suas defesas não haveria causa para o Athletico conquistar a Sul-Americana (2018) e a Copa do Brasil (2019).

Do Coritiba, o goleiro que a história indica como definitivo é Rafael Cammarota.  Talvez, a história para não ser injusta precisa ser bem contada. Rafael é histórico porque além de ter sido grandioso, estava na hora certa e no lugar certo, naquela noite do Maracanã, no título brasileiro contra o Bangu.

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Mas, antes dele, vi dois monstros sagrados: Célio Maciel, que antecipou o futuro do jogo com os pés pelo goleiro, e em especial, Jairo.

Do Paraná Clube, vi Paulista nos últimos dias de Ferroviário. E fica na lembrança só o excepcional Régis.

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