Opinião

Futebol paranaense vive em um mundo paralelo. Ratinho não vai intervir?

Hélio Cury, presidente da Federação Paraense de Futebol

O futebol paranaense continua vivendo um mundo paralelo. O dono é Hélio Cury, presidente da Federação Paraense de Futebol. De Cury, pode se esperar tudo, menos um ato racional que seria o de ser solidário as ações que buscam diminuir os impactos patológicos do Covid-19.

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Como se jogar o Estadual fosse questão de vida ou morte, a FPF buscou liberar Curitiba e Londrina atrás de ordem judicial. Aqui, desistiu e em Londrina, fracassou. A entidade de Cury não tem direito, muito menos direito líquido e certo.

Agora, Cury colocou o Coritiba para jogar em Arapongas contra o Maringá. Usando de um ardil, escolhe uma cidade em que o seu prefeito Sergio Onofre relaxa as medidas sanitárias, integrando-se à esse mundo paralelo de Cury.

Será que Onofre percebeu que está sendo usado por Cury? Ou as suas ideias de negação se conciliam com as do presidente da Federação Paranaense de Futebol.

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O impedimento de se jogar em Curitiba, não torna o problema menos grave. Limitado a Athletico, Coritiba e Paraná, permite que a Federação Paranaense de Futebol imponha a sua supremacia de mando para a maioria das cidades.

E, aí, é que se eu insisto na obrigação do governador Ratinho Júnior intervir.

Embora a sua competência seja relativa em relação aos prefeitos, bem que poderia dar a ordem de paralisação geral do campeonato. Não se trata só de atender o reclamo da ciência.  A paralisação teria um efeito poderoso sob o aspecto psicológico de um povo que precisa se isolar voluntariamente ou não.

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